terça-feira, 27 de julho de 2010

CRESCIMENTO IDEAL DA VIDA CRISTÃ

Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade (2 Pedro 3.18).

Ninguém nasce completo e com grande estatura no âmbito físico ou espiritual. E o crescimento que não obedece ao curso natural de leis e princípios que o regem gera anomalias e deformidades. Seguindo este raciocínio, no mundo espiritual, ou o cristão cresce, ou fica medíocre, pois os pilares da vida cristã precisam ser exercitados dia a dia até chegar a um nível de crescimento ideal. Esses pilares são eles: a fé (Romanos 1.17), o conhecimento (Oséias 6.3), a graça (2 Pedro 3.16-18), a santificação (Hebreus 12.14) e as experiências espirituais (2 Coríntios 3.18).

Sabendo disso, atente para o fato de que é necessário crescer de maneira uniforme, tanto na graça como no conhecimento, senão o cristão será vítima da heresia e da ignorância espiritual. Assim, alguns crescem na graça, mas não no conhecimento, e permanecem meninos, pois não estudam a Palavra. Os anos passam, e eles continuam sendo novos convertidos que não sabem discernir a voz de Deus e a dos homens, nem a emoção e o poder espiritual.

Há também os cristãos que progridem no conhecimento, mas não na graça. Eles racionalizam tudo e não têm experiências espirituais. São como os fariseus descritos em Mateus 23: estão cheios de conhecimento sobre as leis espirituais, mas não procedem com amor.

Há dentro da Igreja um terceiro tipo de cristão: o fraco, que não progride nem na graça nem no conhecimento (1 Coríntios 7-10). Ele é facilmente influenciado pelos demais e fica escandalizado com qualquer coisa, sendo considerado enfermo na fé (Romanos 14.1). Ele tem de crescer e amadurecer proporcional e progressivamente na fé, a fim de alcançar a estatura de Cristo, ser uma testemunha poderosa do amor e do poder de Deus e dar frutos para o Reino de Deus.

Quem deseja crescer na graça e no conhecimento de Deus, precisa ter algumas atitudes fundamentais, entre as quais destaco:

(1) Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar.
O que apóstolo Paulo, em Colossenses 3.1,2, ensinou: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra.

(2) Ter vontade de aprender e paciência.
Infelizmente, existe gente que mal se converte e, dois anos depois, já é consagrado pastor. Está errado! Para que o recém-convertido possa desenvolver a fé com solidez, deve primeiro participar dos cultos, ouvir as pregações e freqüentar a Escola Dominical. Assim, entenderá a autoridade espiritual, o plano da salvação e as doutrinas básicas, conseguirá praticar os ensinamentos da Palavra de Deus até atingir certo grau de maturidade espiritual.

3) Estudar a Palavra de Deus.
O apóstolo Paulo estudava as Escrituras meditando, refletindo, pensando e analisando a profundidade dos princípios e das profecias, a fim de conhecer melhor Deus e seu plano de salvação para a humanidade (2 Timóteo 4.13). Peça para o Espírito Santo iluminar sua mente e ajudá-lo a compreender a Palavra de Deus.

(4) Desenvolver um relacionamento pessoal com Deus.
Daniel orava três vezes ao dia, porque ele queria ter intimidade com Deus (Daniel 6.10). Se você não dobrar o joelho para adorar e clamar a Deus, lançando sobre Ele toda a ansiedade e compartilhando suas preocupações e fraquezas, não alcançará o crescimento ideal na vida cristã nem intimidade com Deus. O crente que ora, lê a Palavra e medita sobre ela, aprende a ouvir a voz de Deus, tem discernimento espiritual, direção e vive triunfantemente com Cristo viveu.

(5) Viver em comunhão com a Igreja.
É importante ter comunhão com o Corpo de Cristo, que é um conjunto de membros interdependentes (Romanos 12.4-10; Colossenses 3.13). O cristão que fica isolado do Corpo não cresce com ele e morre espiritualmente.

6) Ser perseverante e ativo na obra de Deus.
O cristão que vive conforme os princípios que Deus estabeleceu em Sua Palavra, obedece a Deus e cresce na graça e no conhecimento do Senhor. Esse cristão ama, perdoa, foge da sua carne, evita pecado, dá dízimo e oferta, evangeliza e exerce a mordomia cristã, alcançando, assim, o amadurecimento na vida espiritual e produzindo frutos que glorificam a Deus e engrandecem Seu Reino (Mateus 7.24,25).

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

JOGOS BÍBLICOS



Você achava impossível se divertir aprendendo da palavra de Deus desafiando seus conhecimentos?

As vezes estudar a biblia pode ser meio cansativo, mas permita-me mostrar a você que uma nova maneira de estudar a palavra de Deus e se divertir.

Veja alguns dos beneficios do biblia show:

- Você não precisa ser um expert em informatica para jogar, é um jogo simples e divertido;
- A cada pergunta respondida, você aprenderámais da Bíblia, inclusive com as referencias dos versículos onde pode confirmar a resposta.
- O Biblia show tem uma tabela para você saber quem fez mais pontos, assim você poderá desafiar amigos e familiares, e com os 3 niveis você terá um desafio pessoal para aprender da Bíblia.

Download Completo(jogo) MandaMais




O tradicional jogo da forca, mas com um sabor bíblico. Um jogo para toda a família. Pode ser usado para se jogar na igreja, em casa, com amigos, em qualquer lugar. Uma ótima ferramenta para educação de seus filhos e no aprendizado da Bíblia. O melhor ainda é que é bem divertido.

Ótimo para um programa jovem na igreja. O melhor de tudo é que é gratuito!
O objetivo do jogador ou jogadores é responder às perguntas bíblicas, no estilo de um Jogo da Forca. O jogador escolhe o tema das perguntas que serão feitas (como Animais, Cidades, etc..) e o programa gera uma pergunta aleatória sobre o assunto! São mais de 400 perguntas cadastradas, dividas em 20 temas de perguntas. O jogo permite ainda que você crie seus próprios temas de perguntas personalizados e adicione as perguntas que desejar. É diversão garantida! Há outros recursos como salvamento de campeonatos, desafio com até 7 jogadores, modo Jogo da Forca padrão e muito mais!

Download para baixar jogo




Um moderno e divertido jogo bíblico de perguntas e respostas biblicas que contem:

Três graus de tolerância;
Sete níveis de dificuldade;
Mais de 1.000 perguntas com referências, dicas, pulos e muito mais.

Você pode jogar sozinho, mano a mano, com sua família ou em equipe. Dependendo de sua pontuação, você poderá registrar seu nome e resultado na Internet.

Download Completo(jogo) MandaMais



Um jogo para toda a família. Pode ser usado para se jogar na igreja, em casa, com amigos, em qualquer lugar. Uma ótima ferramenta para educação de seus filhos e no aprendizado da Bíblia. O melhor ainda é que é bem divertido. Ótimo para um programa joven na igreja

http://www.cvvnet.org/cgi-bin/cvvnet?Portuguese+GAMES+BSQ
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

LIÇÃO DE UM TÚMULO VAZIO

O cético Frances Joseph-Ernest Renan involuntariamente falou sobre a verdade da ressurreição ao zombar: “O cristianismo vive da fragrância de um frasco vazio”. Sem querer, Renan estava se referindo ao fundamento da fé cristã, a pedra angular do Evangelho: um túmulo vazio! Uma tumba sem um corpo nela, naquela primeira manhã da ressurreição!Uma personagem do romance “O Porto”, de Ernest Poole, comenta cinicamente: “A História é apenas um noticiário do cemitério”.O que o cético Renan e o cínico Poole não conseguiam ver era a incontestável verdade de que há uma grande exceção à tristeza de todos os cemitérios e suas silenciosas mensagens de morte: as eletrizantes notícias do túmulo onde Jesus foi sepultado, de que a morte foi vencida e as portas da vida eterna foram abertas por Jesus.

“Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.6). Jesus “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Tm 1.10).

De certa forma, os túmulos falam da História na mesma proporção da morte que os favorece. Por isso, convém perguntar: que lições os túmulos (assim como a própria morte) ensinam para a vida?

Pensemos em duas preciosas lições que deveriam ser consideradas.

A primeira lição: os túmulos ensinam que é preciso repensar as nossas prioridades. Sabendo que a vida era curta demais para perder-se tempo com futilidades, Moisés clamou a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12).

Orar dessa maneira nos levará indubitavelmente a considerar o que, de fato, vale a pena na vida. Dinheiro, poder, prazer, tão avidamente buscados, muitas vezes ao custo da própria vida, empalidecem e sucumbem diante das prioridades que realmente contam.

Não são poucos os exemplos que conhecemos de pessoas que, depois de encararem a morte, salvas como “por um fio”, resolvem mudar as suas prioridades e reorganizar a vida. Assim, elas descobrem que servir é muito melhor que ser servido; que dar é mais bem aventurado que receber; que honrar está acima de ser honrado; que o que vale a pena na vida não pode ser comprado pelo dinheiro, conquistado com o poder, nem tampouco desfrutado com desonra.

A segunda lição: os túmulos nos ensinam que devemos pensar na eternidade. Embora a morte seja o fim de todos os mortais, ela certamente não é o fim de tudo nem detém a última palavra sobre o futuro. É precisamente isto que nos ensina o Evangelho, ou “boas novas”, no fato histórico de que Cristo Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do pecado e da morte.

Jesus nos propiciou a única maneira de escaparmos da morte, física e espiritualmente. Pela sua morte na cruz, Jesus possibilitou a nossa reconciliação com Deus, e, desse modo, desfez a separação e a alienação espirituais resultantes do pecado. Pela sua ressurreição, Ele finalmente venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte.

Algumas pessoas não querem pensar na eternidade, por isso afirmam: “Morreu, acabou!”. Mas como será, quando chegarem “do outro lado” e descobrirem que a vida aqui era apenas o começo, o embrião da eternidade?

Outras pessoas dizem: “Quando eu estiver mais velho, então seguirei a Cristo”. Mas quem sabe se ficará velho ou se morrerá novo?

Há os que pensam: “Antes de morrer, eu aceitarei a Cristo”. Porém, quem sabe o dia da própria morte?

As lições do túmulo vazio de Jesus são para reflexão, preparação e esperança. Elas apontam para a eternidade, como está escrito: “O próprio Senhor descerá dos céus, ouvida a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus. Aqueles que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós os vivos, seremos levados junto com eles, para nos encontrarmos com o Senhor nos ares, e assim ficaremos para sempre com o Senhor. Consolem-se uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.16-18).

Agora, atente para essas grandes lições do túmulo vazio. A morte não é o fim! Jesus venceu a morte! Ele vive para sempre! Portanto, creia Nele, viva com Ele, por Ele e para Ele! Jesus é a única esperança!

Artigo do Pr. Samuel Câmara

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EM BUSCA DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (1 Coríntios 5.17)


O ponto de partida para o crescimento espiritual é a transformação de vida pelo poder do evangelho. Para isso, é preciso ter arrependimento, fé e conversão. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor (Atos 3.19). Pela graça sois salvos, por meio da fé (Efésios 2.8).

A fé é a condição para que você possa chegar a Deus. Quando alguém entrega sua vida a Cristo por arrepender-se dos pecados e crer que Jesus é o Salvador, então se converte aos princípios do evangelho, gerando uma mudança radical, que a Bíblia chama de novo nascimento (João 3.4-6).

Como é que a gente sabe se alguém teve um encontro real com Cristo e foi transformado em nova criatura? Não é por causa do terno e da gravada nem da Bíblia debaixo do braço; é pela transformação: um novo pensar, um novo sentir e um novo agir. Se a pessoa não mudar a mentalidade, não pode ter seus sentimentos e suas atitudes mudados. Se houver um novo modo de pensar, haverá mudanças de sentimentos. O ódio, a mágoa e a vingança dão lugar ao amor, ao perdão e à bondade. Com a mudança do modo de pensar e de sentir, ocorre a mudança de atitude. Sem isso, não há transformação na vida, porque o evangelho modifica as crenças e os valores do ser humano — isto é o ponto de partida para um crescimento espiritual.

Para que você possa ter um crescimento real, sem anomalias, deve crescer proporcionalmente na graça e no conhecimento (2 Pedro 3.18), usando os meios disponíveis — a oração, a leitura da Palavra, a comunhão com o Corpo de Cristo, a evangelização, as experiências com Deus no dia a dia e a mordomia, o serviço cristão — para aproximar-se de Deus e ser transformado por Ele.

Em Colossenses 3.1-15, vemos algumas etapas do processo de crescimento espiritual. Já no versículo 1, Paulo diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima. Para ressuscitar com Cristo, é necessário morrer para o pecado e para o mundo. Depois, é preciso buscar e pensar nas coisas que são de cima (v.1,2). É assim que é iniciado o processo, pelo que domina a mente. Então, vem as etapas seguintes: fazer morrer os desejos da carne (v. 5) e revestir-se de entranhas de misericórdia, benignidade, humanidade, mansidão, longanimidade (v. 13).

Deus, por intermédio de Seu Espírito, ajuda-nos, mas é a decisão de entregar-se a esse processo é nossa. O cristão precisa despir-se do velho homem e amar com amor genuíno, sacrificial. Ele tem de arrancar defeitos e plantar virtudes divinas no coração. Caso contrário, poderá atrapalhar seu crescimento espiritual. Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Romanos 8.13).

Para que não sejamos meninos inconstantes, levados por todo vento de doutrina, Paulo mostrou a importância de alcançar um padrão elevado na vida espiritual, a unidade da fé, o conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, a medida da estatura completa de Cristo (Efésios 4.13). Este é o último estágio de crescimento do cristão; é alcançar imagem gloriosa de Cristo.

João lembrou: Agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (1 João 3.2). Chegará o dia em que seremos espiritualmente semelhantes a Cristo e viveremos no céu, num lugar onde não haverá mais pecado, erro, dor, doença, morte, na presença de Deus. Então, veremos Jesus como Ele é.

Vale a pena buscar o crescimento espiritual e participar de todo este processo de amadurecimento cristão, mesmo que haja percalços e pressão do diabo. Seja firme, constante e abundante na obra do Senhor. Almeje ser a cada dia um crente melhor. Se cair, saiba que Deus irá levantá-lo, sustentá-lo e elevá-lo a patamares superiores.

Mas lembre-se de que Deus não nos dá algo porque acha que somos mais bonitos ou educados do que outros irmãos. Existem níveis, etapas, que eu e você temos de esforçar-nos para alcançá-los. Vamos, então, crescer para que o nome do Altíssimo seja louvado e engrandecido em nossa vida e por meio dela. É tempo de crescer! Receba esta palavra e que o Senhor o abençoe e o faça prosperar em todas as áreas!

Fonte: ministeriosilasmalafaia.com.br
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domingo, 18 de julho de 2010

QUATRO LEIS ESPIRITUAIS

Assim como há leis físicas que governam o universo, há também leis espirituais que governam nosso relacionamento com Deus.  Acesse o link abaixo e descubra o maravilhoso plano que Deus tem para sua vida. Não deixe de fazer essa leitura, algo que pode mudar a sua vida para melhor.

LINK   http://www.greatcom.org/portugues/four.htm Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 17 de julho de 2010

O NÚMERO DA BESTA

Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?

O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]

Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

Uma Identificação Traiçoeira
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

OS BATISTAS E O CRACK

No ano de 2009, Missões Nacionais convocou os batistas brasileiros a enfrentarem o mundo das drogas para resgatarem a dignidade e a vida daqueles que vivem neste submundo.

O ponto inicial foi a cidade de São Paulo, onde, nos arredores do templo da Primeira Igreja Batista em São Paulo, um número incalculável de flagelos humanos vagueia sem destino e esperança, apenas em busca da droga que, ao mesmo tempo em que proporciona um efêmero momento de prazer, destrói suas vidas. Em parceria com a PIB em São Paulo foram enviados o casal missionário que coordena o projeto e uma turma de Radicais Brasil, missionários voluntários que doaram um ano de suas vidas para o resgate destas almas.

Hoje já foi enviada a segunda turma de Radicais, um espaço foi alugado para que o projeto se desenvolva em uma das ruas da Cracolândia paulista e justamente neste espaço, desde março de 2010, funciona a Missão Batista Cristolândia, símbolo do objetivo de transformar a Cracolândia em Cristolândia. Esta transformação tem acontecido lentamente, mas frutos têm sido colhidos ali e vidas estão sendo resgatadas e transformadas pelo poder de Deus. O fato é que somente pelo poder de Deus esta obra é possível.
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terça-feira, 13 de julho de 2010

30 ERROS QUE UM MINISTRO NÃO PODE COMETER

1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.

- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.

- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.

- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.

- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.

- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.

- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2- Nunca prepara a ministração

- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.

- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.

- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.

- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.

- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4- Não aceitar as críticas

- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.

- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor

- Não seja “juiz” das pessoas.

- Mostre a graça de Deus e o amor.

- Não seja grosseiro e indelicado.

- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.

- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.

- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.

- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6- Utilizar o púlpito para desabafar

- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!

- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7- Gritaria
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LIVRO RASTO DE SANGUE

O Rasto de Sangue (124 paginas)

por Dr. J. M. Carroll

Publicada pela primeira vez em 1931, "O Rasto de Sangue" é conhecido como uma pesquisa definitiva sobre a História da Igreja. Ao estudar a linhagem da Igreja, Dr. Carroll descobriu que a história dos batistas foi escrita em sangue, sendo que inúmeros pregadores e membros foram encarcerados e mortos durante a Idade de Trevas.

Sobre o Autor: Filho de pastor Batista, Dr. James Milton Carroll casou-se com Sudie Womble em 1870 e foi fundador da Academia Batista San Marcos, além de ser presidente de duas universidades. Um professor notável, faleceu em

BAIXAR
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

LIVRO CONHEÇA JESUS

Livro grátis que você pode baixar para ler e evangelizar. Livro eletrônico bem leve que leva alguns segundo para baixar e fazer boa leitura.
BAIXAR AQUI
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Dicionário Biblico Ebenézer

Programa leve e eficiente para consulta de Palavras e termos Bíblicos, vem acompanhado com a definição os textos bíblicos onde o verbete se encontra. Totalmente gratuito, é só baixar e usar.

BAIXAR
http://www.4shared.com/file/qNPpSCag/InstalaDicionario.html Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CARTA AOS INTRUMENTISTAS

Hoje em dia, instrumentistas cristãos têm tido um pouco de dificuldade para encontrar artigos, estudos ou livros direcionados especialmente a eles. Como sabemos, há uma grande sede por material sobre louvor e adoração, e muitos acabam se perguntando: “Como devo utilizar o meu dom na obra de Deus?”, “Qual é a melhor maneira para um músico cristão realizar a sua obra?”, “O que devo fazer para dar o melhor de mim a Deus?”. Bem, este estudo trará a luz algumas dicas básicas destinada especialmente a estas pessoas que desejam utilizar o seu talento musical na obra de Deus. Leia atenciosamente as linhas abaixo:

O Aprimoramento do Dom

A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: “…assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria”. Para resumir, este verso diz para nos dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1 do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza, Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!!

Os ensaios com o Grupo

Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical. Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra.

Horários e Compromissos

Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a Deus devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos estabelecidos. Se acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e magoando as outras pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer os outros pensarem: “Se ele pode, eu também posso!” ou “Se fulano chegou atrasado, eu também posso chegar!”. Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder terá dificuldades para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela raiz. Meu querido irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar antecipadamente!!!

Cuidar com a Aparência

Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa. Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do Espírito Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos vestir antes de ministrar no púlpito.

Investir tempo no relacionamento com Deus

Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram, pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é, RELACIONAMENTO COM O PAI!

Um abração em Cristo Jesus

Ramon Tessmann



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quarta-feira, 7 de julho de 2010

INSTRUMENTOS MUSICAIS NA BÍBLIA

Os instrumentos musicais têm acompanhado a humanidade desde os tempos antigos. O primeiro relato bíblico confirmando isto encontra-se no livro de Gênesis 4.21: “O nome de seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos que tocam harpa e flauta”. Baseado neste verso, acreditamos que Jubal, o sexto descendente de Caim, foi o criador da música instrumental…

Os Instrumentos Musicais na Bíblia (comuns):

SALTÉRIO – Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2; 144.9). Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;

CÍMBALOS – Instrumentos de percussão formados por dois pratos;

ALAÚDE – Instrumento de corda, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5);

TAMBORINS – Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);

HARPA – É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).

Instrumentos menos comuns:

GAITA DE FOLES – Daniel 3.5, 15

PÍFARO – Jó 21.12; Daniel 3.5

BUZINA – Jó 21.12; 30.31

TROMBETAS – Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13

CÍTARA – Daniel 3.5

PANDEIRO – 2 Samuel 6.5

TAMBOR – Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5

Técnica Musical é bem vista na Bíblia:

1 – Cantar harmoniosamente (Salmo 47.7): “Deus é o rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico.”

2 – Pessoas que tocam bem são sempre prioridade, primeiros da lista (1 Samuel 17.18): “Disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem e trazei-mo. Então, respondeu um dos moços e disse: Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o Senhor é com ele”.

3 – Haviam pessoas treinadas em música (I Crônicas 15.22: “Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era entendido nisso”.

4 – Tocar bem ao Senhor (Salmo 33.3): “Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo”; na edição Almeida diz: “Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo”.

Ramon Tessmann
www. ramontessmann.com.br

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terça-feira, 6 de julho de 2010

O PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO

I. Desenvolvimento Político
A Expressão “400 anos de silêncio”, freqüentemente empregada para descrever o período
entre os últimos eventos do A.T. e o começo dos acontecimentos do N.T. não é correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período, e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.


II Supremacia Persa

Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranqüilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exercício de suas instituições religiosas.
A Judéia era dirigida pelo sumo sacerdotes, que prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de Joiada (Ne 12.22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.

A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para Babilônia e para as margens do mar Cáspio.

III Alexandre, o Grande


Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 AC), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus. Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 AC), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios comparáveis aos seus súditos gregos.

IV A Judéia sob os Ptolomeus

Depois da morte de Alexandre (323 AC), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subseqüentemente, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 AC Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais exatamente 72 – seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma tradução infalível. Nos subseqüentes todo o Antigo Testamento foi incluído na Septuaginta.

V A Judéia sob os Selêucidas

Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito (198 AC). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).

Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis. Todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco marcho contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus (170 AC). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.

VI Os Macabeus

Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e o oficial sírio que presidia a cerimonia. Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora os velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto do jugo sírio, deixou a seus filhos o término da tarefa. Judas, cognominado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte do pai. Por volta de 164 AC Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários. Pouco depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia. Entretanto, as lutas entre os Macabeus e os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.

Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”. Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura, Antípater, governador da Iduméia, assumiu o partido de Hircano, e surgiu a ameaça de guerra civil. Conseqüentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.

VII Roma

Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio Cesar e da morte de Antípater (pai de Herodes), que por vinte anos fora o verdadeiro governante da Judéia, Antígono, o segundo filho de Aristóbulo, tentou apossar-se do trono. Por algum tempo chegou a reina em Jerusalém, mas Herodes, filho de Antípater, regressou de Roma e tornou-se rei dos judeus com apoio de Roma. Seu casamento com Mariamne, neta de Hircano, ofereceu um elo com os governantes Macabeus.

Herodes foi um dos mais cruéis governantes de todos os tempos. Assassinou o venerável Hircano (31 AC) e mandou matar sua própria esposa Mariamne e seus dois filhos. No seu leito de morte, ordenou a execução de Antípater, seu filho com outra esposa. Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos Judeus.

VIII Grupos Religiosos dos Judeus


Quando, seguindo-se à conquista de Alexandre, o helenismo mudou a mentalidade do Oriente Médio, alguns judeus se apegaram ainda mais tenazmente do que antes à fé de seus pais, ao passo que outros se dispuseram a adaptar seu pensamento às novas idéias que emanavam da Grécia. Por fim, o choque entre o helenismo e o judaísmo deu origem a diversas seitas judaicas.

Os Fariseus

Os fariseus eram os descendentes espirituais dos judeus piedosos que haviam lutado contra os helenistas no tempo dos Macabeus. O nome fariseu, “separatista”, foi provavelmente dado a eles por seu inimigos, para indicar que eram não-conformistas. Pode, todavia, ter sido usado com escárnio porque sua severidade os separava de seus compatriotas judeus, tanto quanto de seus vizinhos pagãos. A lealdade à verdade às vezes produz orgulho e ate mesmo hipocrisia, e foram essas perversões do antigo ideal farisaico que Jesus denunciou. Paulo se considerava um membro deste grupo ortodoxo do judaísmo de sua época. (Fp 3.5).

Saduceus

O partido dos saduceus, provavelmente denominado assim por causa de Zadoque, o sumo sacerdote escolhido por Salomão (1Rs 2.35), negava autoridade à tradição e olhava com suspeita para qualquer revelação posterior à Lei de Moisés. Eles negavam a doutrina da ressurreição, e não criam na existência de anjos ou espíritos (At 23.3). Eram, em sua maioria, gente de posses e posição, e cooperavam de bom grado com os helenistas da época. Ao tempo do N.T. controlavam o sacerdócio e o ritual do templo. A sinagoga, por outro lado, era a cidadela dos fariseus.

Essênios

O essenismo foi uma reação ascética ao externalismo dos fariseus e ao mudanismo dos saudceus. Os essênios se retiravam da sociedade e viviam em ascetismo e celibato. Davam atenção à leitura e estudo das Escrsturas, à oração e às lavagens cerimoniais. Suas posses eram comuns e eram conhecidos por sua laboriosidade e piedade. Tanto a guerra quanto a escravidão era contrárias a seus princípios.

O mosteiro em Qumran, próximo às cavernas em que os Manuscrito do Mar Morto foram encontrados, é considerado por muitos estudiosos como um centro essênio de estudo no deserto da Judéia. Os rolos indicam que os membros da comunidade haviam abandonado as influências corruptas das cidades judaicas para prepararem, no deserto, “o caminho do Senhor”. Tinham fé no Messias que viria e consideravam-se o verdadeiro Israel para quem Ele viria.

Escribas

Os escribas não eram, estritamente falando, uma seita, mas sim, membros de uma profissão. Eram, em primeiro lugar, copista da Lei. Vieram a ser considerados autoridades quanto às Escrituras, e por isso exerciam uma função de ensino. Sua linha de pensamento era semelhante à dos fariseus, com os quais aparecem freqüentemente associados no N.T.

Herodianos

Os herodianos criam que os melhores interesses do judaísmo estavam na cooperação com os romanos. Seu nome foi tirado de Herodes, o Grande, que procurou romanizar a Palestina em sua época. Os herodianos eram mais um partido político que uma seita religiosa.

A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do judaísmo pré-cristão forneceram o referencial histórico no qual Jesus veio ao mundo. Frustrações e conflitos prepararam Israel para o advento do Messias de Deus, que veio na “plenitude do tempo” (Gl 4.4)

Adaptado de “From Malachi to Matthew”, de Charles F. Pfeiffer.


Fonte: “A Bíblia Anotada”
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

"Dia do Evangélico" APROVADO!!

Dia do Evangélico


O projeto foi votado na segunda-feira 28, na câmara municipal de Sobral e já terá seu primeiro ano com o "Sobral para Cristo". Concentração que vai reunir todas as denominações cristãs no estádio do Junco. A votação foi apertada e o presidente da casa deu o seu voto minerva a favor dos evangélicos

Idealizado pelo fotógrafo Wellington Macedo, o projeto foi posto em votação em sessão ordinária pelo vereador e presidente da casa, Francisco Hermenegildo Sousa, e foi aprovado em sessão extraordinária depois de muita polêmica e discussão. Agora o projeto aguarda a sanção do prefeito de Sobral, Leônidas Cristino. Se sancionado, o "Dia do Evangélico" passa a fazer parte do calendário Oficial do Município.


O projeto garante a realização de evento público, com grande show contendo apresentação de grupos de louvor Gospel de reconhecimento nacional e grupos locais com livre acesso à comunidade.
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