quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

NAMORO MISTO, POR QUE NÃO?

         A igreja evangélica se posiciona contra e assim ensina os seus fiéis, que o casamento misto, ou seja, entre pessoas de fé diferentes, deve ser evitado. O que se pretende com isso? Essa tem sido a pergunta de muitos que estão dentro de um relacionamento assim ou estão na iminência de entrar.

        Bem, primeiramente porque para nós evangélicos, a Bíblia é o nosso livro de fé e de prática, ele diz aquilo em que nós acreditamos e vivemos, e com relação a isso, ela diz o seguinte: 2 Co. 6:14-Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?    Am 3:3-andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?

       Por outro lado vamos analisar algumas implicações práticas, a saber:

1-Que tipo de sexo irão praticar, com pecado ou sem pecado? Especialmente se o evangélico for a mulher, a situação tem um complicador, pois o comum é que os homens busquem o sexo pecaminoso, por exemplo, de forma que haverá uma pressão por parte dele para que ela consinta com isso e mesmo o contrário também pode acontecer. O adultério também andará ameaçando esse casamento visto que um dos cônjuges não teme a Deus ou é de outra religião.

2-Quais serão os locais onde eles freqüentarão em seus momentos de lazer e entretenimento? Como se sentiria o cônjuge cristão tendo que freqüentar bares noturnos, boates, salão de baile e outros similares, para não dizer outros ainda mais agressivos à fé, como casas de swing e streap tease.

3-Em caso de nascimento de filhos, qual será o procedimento quanto ao batismo ou apresentação de crianças, o que eles vão seguir, qual será o princípio para a educação?

4-A freqüência aos cultos, não haverá impedimentos? E com relação à ajuda financeira, como ofertas e dízimos? "tu tá dando dinheiro pro pastor". Ou um vai para sua religião e o outro vai só para outra?  Pode acontecer de um ir a igreja e outro ao bar, e ao chegar encontrar a casa cheia de vômito. Conviver constatemente com cheiro de cigarro. Que terrível.

5-As práticas espirituais no lar, como administrar esse conflito? E se houver idolatria?  Ore no seu quarto que fico aqui no meu altar acedendo vela pro meu santo?

6-Poderá o cônjuge evangélico servir a Deus na sua igreja, haverá liberdade para isso?

7-Não raras vezes o cônjuge evangélico sofre com o ciúme do outro com relação à igreja, pastores e líderes. A frase “Você tem que escolher entre mim e a sua igreja” tem grande chance de ser ouvida.

          Considerando que o mandamento Divino é que o casamento seja para sempre, é bom eliminar tudo aquilo que possa se transformar em conflito amanha ou depois. O mesmo vale para os casos de namoro, com as devidas reservas, mesmo porque para nós evangélicos, namoro não é entretenimento, mas preparação para um eventual casamento. Os estudos nos mostram que as diferenças podem levar um casal a separação, sejam elas culturais, sociais, religiosas, de idade e outras. O melhor é obedecer, sempre que isso for possível e sempre é possível.

Pr Ismael e Pra Cleire.

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